domingo, 26 de julho de 2009
Entrevista com a banda: DZK
Entrevista com a banda: Inocentes

Luta de classes, proletário e o movimento Punk. (11ª Edição)
Este texto é mais um olhar critico ao movimento punk brasileiro, jamais generalizando, pois no Brasil uma parte dos punks tem uma consciência sobre a luta de classes. E essa consciência vem crescendo a cada dia, claro que no movimento redpunk esta luta já estava no sangue desde sua criação, mas ainda muito são os punks anarquistas e anarcopunks que não priorizam esta luta.
Tenho plena e gozo de consciência, de que a luta longe do povo, é uma luta inválida, quem não luta para o bem do proletário e a destruição da burguesia, esta perdendo tempo levantando o moicano. A luta de classes nada mais é que a luta da classe baixa proletária e a burguesia e patronado, sabemos que esses parasitas sugam todo nosso suor do trabalho 5/6 vezes por dia, trabalhamos muito, e ganhamos muito pouco, tenham a consciência de que,quando se tem 18 anos ou se é muito jovem, eles se aproveitam disso e pagam menos ainda, não há oportunidades de emprego para quem termina os estudos e não há possibilidade de cursos técnicos para todos. Imagine que você trabalha numa montadora de carros, cada carro custa 50 mil reais, por exemplo, e desse carro vendido você só ganha 800 reais de salário, e 20 mil reais vai pro bolso do patrão e o resto os custos de empresa. Você acha justo que seu patrão ganhe muito mais que você, que esta lá suando enquanto ele fica sentado numa sala de ar condicionado? O trabalho é a coisa mais importante para o ser humano, sem o trabalho o mundo para, nada funciona, sem o trabalho não há produção de alimentos, e o mundo morre. Devia ser um objetivo e dever preciso do punk em geral, cuidar para que trabalhadores não morram de fome com suas famílias, cuidar para que não haja mais patrões, que tudo seja coletivo, que o que o trabalhador ganhe seja igual ao que ele trabalhou e o custo da venda do produto. E tudo seria dividido entre todos os trabalhadores que estavam com ele, não com uma pessoa só. Uma grande injustiça, o patrão com vários carros importados, e o empregado esperando horas um ônibus que sempre vem lotado e atrasa nos engarrafamentos, malmente com o dinheiro da condução. É injusto que o filho do patrão estude nas melhores escolas particulares, enquanto o filho do empregado tenta estudar em escolas públicas precárias, abandonadas pelo governo, porque filho de político não estuda em escola pública, é injusto que o trabalhador da construção, que faz prédios de luxo para a burguesia, more em barracos ou de aluguel, porque não há moradia digna para ele. É injusto trabalhar os 4/5 meses do ano para pagar imposto. Já passou da hora dos braços se armarem, das bocas se abrirem e da massa se juntar. O punk deve estar unido com o trabalhador por que ele tem uma força e poder enorme, sem o trabalhador, a burguesia tem uma parada cardíaca, se um dia o trabalhador não aceitar mais o salário de fome e as injustiças do patronado, o mesmo patronado começa a se destruir por dentro, é um efeito poderoso, mas para isso é preciso que todo trabalhador tome consciência desse poder que esta dentro dele, e caba a nós punks de classe, tirar a venda dos olhos deles.
Todo poder a classe operária, toda batalha contra a sua exploração!
PUNKS FOR WORKING CLASS
Por: Plebe Dimitrius
Cinema e Anarquismo. (11ª Edição)
Os filmes Anarquistas são de extrema importância para seus adoradores do assunto, com isso criam uma referência maior no conhecimento, e na formação através do audiovisual.
Com uma definição simples podemos, entender que o anarquismo é uma organização da sociedade onde não haja nenhuma forma de autoridade imposta.
O assunto Cinema e Anarquismo são poucos estudos nos dias de hoje, sendo que as produções autorais independentes referentes ao assunto, existem em vários países, sendo distribuída pela net ou pelos festivais.
São bem variados os gêneros como, filmes de arte, política, social, drama, documentário, experimental, com isso podemos ter referencias fundamentais para conhecermos a linguagem do audiovisual, e o principal, a buscando os valores sociais do movimento anarquista.
Todavia, vamos dar exemplo de algumas produções que foram realizadas mundialmente.
"Blank Generation", média-metragem de Amos Poe, de 1976, o Longa-metragem "Geração Punk"(79) Dirigido por Ulli Lommel, ex-colaborador de Rainer W. Fassbinder, Geração Punk tornou-se cult no final dos anos 1970, Reuniu o ícone da pop arte Andy Warhol e a banda chave do movimento punk de New York, Richard Hell.
Destacam-se ainda o filme de ficção "Sid & Nancy" (86), de Alex Cox, sobre o relacionamento de Sid Vicious baixista da banda e sua namorada não menos junkie Nancy Spungen, também documentário inglês, "O Lixo e a Fúria", de 2000, dirigido por Julien Temple, os dois filmes relatam a historia da banda inglesa Sex Pistols.
Outros importantes filmes, como, "Jubilee" (77), de Derek Jarman; "Rock'n'Roll High School" (79), com os Ramones; "SLC PUNK" (98), filme independente dirigido por James Merendino, "Repo Man - A Onda Punk" (84), "the End of Century" (03), "The Punk Rock Movie" (92), "Squatting" (09) por Larisa Matteissen, o documentário "Potencialidade do Céu Tempestuoso" e "Rude Boy" (80), que aborda o caos social inglês da época sob a perspectiva de um punk que se tornou roadie do Clash.
Também temos, "Love You More” (07), de Sam Taylor um curta-metragem inglês de 15 minutos, que conta a trajetória da banda The Buzzcoks, o longa "Eviannaive" (04), de Verena Vargas, "Punk Kebab" (77) de Pedro Rojas este maravilhoso vídeo captou perfeitamente o espírito Anarco-Punk dos anos 70, do Canadá vem "Punks São Legais" (foto) (06) de Douglas Crawford. Na América Latina temos um longa interessante que vem do Chile, "La Rebelion de Los Pinguinos" (07), de Simon Bergman documentário de manifestantes.
No Brasil, temos o vídeo "O Começo do Fim do Mundo", com imagens do seminal festival punk ocorrido no Sesc Pompéia em 1982, no curta "Rock Paulista" da diretora Anna Muylaert, outros curtas-metragens, o documentário "Punks" (84), de Sarah Yakhni e Alberto Gieco, que capta, em 40 minutos, o movimento a partir de um grupo de jovens feito em 16 mm, em "Punks" (83), de David Cardoso um vídeo de ficção de 25 minutos, na animação do diretor Daniel Madureira "O Coelho", curta de Fernando Meirelles "Garotos do Subúrbio", "Punk molotov" de João Carlos Rodrigues, de 1984/5.
Um dos mais comentados trabalhos de documentários do movimento Punk no Brasil, foi o "Botinada" do musico, apresentador, escritor e documentarista Gastão Moreira, no filme tem relatos das bandas brasileiras do movimento, recentemente foi lançado o documentário "Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão" , na direção, dobradinha de Marcelo Appezzato, vocalista da banda HUTT, e Fernando Rick, que dirigiu Covardia de Plantão, videoclipe do Ratos de Porão censurado pela Deckdisc, neste trabalho conta um pouco do quase 30 anos de Ratos de Porão.
Outro trabalho interessante, foi o "Ascensão e Queda de Quatro Rudes Plebeus" (83), filmado em super-8 e dirigido pelo baterista do Plebe Rude, Gutje Woortmann, ganhou o prêmio de melhor filme experimental do Festival de Brasília ao mostrar os integrantes da banda a criticar o mercado fonográfico a os grupos que a ele se submetem. Recentemente assisti um excelente vídeo-curta "O Punk Morreu?"(08), realizado pelo Movimento Anarco Punk. "Punks 1983" (83), e "The Day the Country Died" documentário inglês sobre o movimento anarco-punk.
O diretor suíço Oliver Rihs surpreende o público com seu filme independente sobre Berlim é uma comédia, Schwarze Schafe (Ovelhas Negras, em português), vida do anarquista Lucio Urtubia é transformada em filme - "Lucio", Trata-se de um documentário espanhol o filme é dirigido por Jose Mari Goenaga e Aitor Arreg. "Burning Down the House: The Story of CBGB", é o nome do documentário da diretora Mandy Stein, que revive a paixão suscitada pelo clube fechado em 2006 em função de uma disputa sobre o aluguel da casa, após 33 anos em funcionamento. O ex-vocalista da banda punk The Clash, Joe Strummer, é tema de documentário de Julien Temple, amigo íntimo do vocalista, "Joe Strummer: O Futuro Está para Ser Escrito".
Neste ano foi realizado a Mostra "Cinema Anarquista durante a Guerra Civil Espanhola", promovida pelo Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes (IA) da Unicamp. Forma exibidos clássicos do anarquismo espanhol, raridades maravilhosas e de imagens fundamentais, em negrito esta todos os filmes exibidos na mostra, o ano e a direção, Aragon trabaja y lucha (36) direção:Manuel P. de Somacarrera, filme documental sobre a vida de vilas na região de Aragon ocupada pelas forças anarco-sindicalista, Aurora de esperanza (37), produção de Antonio Sal. Barcelona, Em la brecha (37) direção:Ramón Quadreny, conta o dia de um operário militante da Confederação Nacional do Trabalho (CNT) e os ideais que este sindicato manteve sobre a organização da produção em uma sociedade revolucionária, Barrios bajos (37) direção: Pedro Puche,La silla vacía (37) direção:Valentiín R.González , o filme mistura
documental com ficção, é a história de um jovem sentando na varanda de um café que, comovido ao ver mutilados de guerra, se alista nas milícias que lutam na frente de batalha de Aragon, Nuestro cuplable (37) direção:Fernando Mignoni, Comédia delirante,o filme questiona o poder e a autoridade, denuncia a ganância capitalista e ridiculariza a justiça burguesa, Carne de fieras (36) a montagem desse filme não foi finalizada no período, ele foi recuperado pelo cineasta e restaurador Ferrán Alberich para a Filmoteca de Zaragoza, mantendo-se o roteiro original, diretor original, Armand Guerra, havia fundado em Paris, em 1913, a cooperativa Cinema du Peuple e também realizado um filme sobre a Comuna de Paris. Barcelona trabaja para el frente (36) direção:Mateo Santos. Documentário, Nosotros somos así! (36) direção:Valentin R. Gonçalvez, El frente y la retaguardia (37) direção:Joaquín Giner,La última (37) direção:Pedro Puche, Otro futuro (89) direção:Richard Post, a partir de imagens de arquivos e de depoimentos de sobreviventes da Guerra Civil Espanhola, emerge um fascinante documentário sobre a aventura libertária na Espanha, o filme explora a experiência de auto-gestão dos anarquistas e mostra as diferenças com o comunismo ortodoxo e com os valores do franquismo: abolição do dinheiro propiciando troca de mercadorias e serviços, aborto livre e gratuito dentro do processo de libertação das mulheres, educação laica, etc. Também, não podemos deixar de citar a Mostra de Cinema Autônomo.
Pelo nonagésimo ano consecutivo aconteceu entre os dias 24 e 26 de abril, em Chigago, no Hull House Museum, o mais importante festival no gênero no mundo, o 9º Festival de Filmes Anarquista de Chicago (CAFF), apresentando uma mostra de filmes vindos das mais diversas fontes e lugares, clássicos redescobertos e trabalhos de diretores de cinema engajados em mudanças sociais com uma visão e sensibilidade anarquista.Grande parte da
mídia mundial lança vários ataques que distorcem, desacreditam e negam o/as anarquistas completamente. Contudo, cada vez mais, anarquistas e seus pares respondem com uma implacável saraivada de imagens e histórias mundo afora, que revelam, revivem e tonificam uma rica presença anarquista na sociedade. Alguns filmes exibidos no festival, The Angry Brigade Gordon Carr(73),Shutdown:The Rise & Fall of Direct Action to Stop the War DASW(09),On the Verge:The Smash EDO campaign Schnews(08),Love Revolution, Not State Delusion, Homotopia Chris Vargas, Eric Stanley, (06),Ethel MacDonald: An Anarchist’s Story Mark Littlewood(06),Boom or Bust Guerrillavision (00),Get Rid of Yourself Bernadette Corporation(03),Infiltrating the Underground Michael Pino, Paper Tiger Television (08),No Media Kings(07).
Em vários trabalhos aqui citado, foram realizados em vários formatos em película (35 mm, 16 mm, Super-8), vídeo, Beta, Mini-dv, Hdtv, entre outros, mas por que estou falando dos formatos, é por que existem vários vídeos sendo realizados em celulares, e fora dos on-lines, que estão à disposição para assistirmos e baixarmos na rede. Viva a mídia Independente, Viva o Cineclubismo, Viva o Cinema do PENSAR.
Por: Paulo Ernesto A. Rodrigues
Cineclubista, Fanzineiro, Ativista Cultural, Poeta Marginal, Cineasta Independente, Documentarista, Performancer, Membro do Ponto de Leitura-Biblioteca Comunitária Waldir de Souza Lima – Itu, Fundador do Cineclube Osvaldo de Oliveira, Estudante de Fotografia, Diretor e Ator de Teatro Amador, Vice-presidente da Federação Paulista de Cineclubes, Pesquisador de Cinema em Itu, Produtor Cultural, Criador da 1 Expozines de ITU.
O que é a F.A.P ?? (11ª Edição)

A F.A.P, é a Federação AnarcoPunk, atualmente presente em muitos países (Espanha, Venezuela, Japão,Estados Unidos, Polônia...), e a única presente no Brasil. Somos jovens da periferia e do suburbio, orgulhosos de nossa classe, punks, anarcopunks, red/anarcho skins, estudantes, vegans, entre outros. O inconformismo e o antifascismo, e acima de tudo, a classe proletária, trabalhadora. A cena anarcopunk aqui começou nos anos 80, com muitas bandas e muitas pessoas,e no final dos anos 90 começou a perder força.Viemos hoje resgatar uma cena que há muito tempo em Salvador estava quase acabada,havia muitos punks anarquistas e anarcopunks, e que com o marasmo do tempo, foram saindo da cena, levando a cena anarcopunk de Salvador ao fim. Com isso, muitos punks ficaram dispersos e sozinhos, sem apoio de luta, e até sem vontade de continuar na batalha. No Ano 2000 adiante, foram surgindo novas pessoas na cena, com um modo de concepção do que é o punk mais apurado, invocando o proletário e a luta anarco-comunista/sindicalista, até então essas idéias no começo do punk nos anos 80 aqui em Salvador era totalmente desconhecida, era apenas o anarquismo puro, sem adjetivos, sem esqueçer do punk. No final de agosto do ano de 2008, por conversa de alguns camaradas, nasçe a Federação AnarcoPunk-SSA/BA. Escolhemos este modelo por que ela é livre de sectarismo e lá fora há muitos camaradas nas grossas fileiras lutando sem descanso. A idéia de implantação dela do Brasil já estava planejada há dois anos. Nós da FAP estamos sempre estudando, e abrindo nossas mentes, entendemos que, estudar o anarquismo, a revolução e tudo relacionado é sempre muito bom, somos punks que estamos sempre estudando apesar do árduo trabalho, como dizia Ernesto Che Guevara "Estudo, Trabalho e Fuzil". Lutamos por uma sociedade onde as pessoas adquiram todo conhecimento possível, pois a maior revolução de todas começa de dentro, vemos que a educação, tanto libertária quanto a educação comum é importante para o povo,é impossível uma revolução onde as pessoas não saibam pelo que lutam ou nem se quer saibam escrever ou expressar suas idéias corretamente. Todos juntos, lutaremos por um ensino de qualidade, por uma educação sem segregarismo racial ou cultural para nós, longe de princípios burgueses.No Anarquismo, aprender e ensinar é muito importante. Temos o Comunismo Libertário (Anarco-Comunismo)/Socialismo Libertário (Anarco-Socialismo) com oideologia, prezandopelo coletivismo, baseado em Bakunin, Carlo Cafiero e Piotr Kropotkin entre outros pensadores. Escrevemos nossas idéias também, para que possam ser aplicadas nos dias de hoje. Levantamos a gloriosa 3 setas circulada, símbolo maior do antifascismo, que invoca a união entre todos para lutar contra o Racismo, Machismo, Sexismo, Nazismo, Nacionalismo, o Capitalismo e o Estado e suas formas escambrosas de opressão e preconceito. A luta antiautoritária sempre esteve presente no anarquismo, e fazemos questão de carregar em nossas veias. Sobre o punk, sabemos que nascemos do desemprego, e por isso é uma obrigação nossa atuar ao lado da classe trabalhadora, pensamos também que o visual sempre esta em último plano, e que ele não vale nada se não vier com a ideologia e boas idéias para com todos. Somos punks livres de todo dogmatismo e toda ignorância que habitava no movimento aqui no Brasil, e que em muitos lugares ainda habita discaradamente, estamos nos referindo aos punks que usam o visual e uma tal de "anarquia", totalmente deturpada, para usar como artificio de ganguismo e violência com os outros e com outros punks, rejeitamos toda e qualquer associação com ganguistas ou formas de ganguismo, rejeitamos toda e qualquer violência com os que desejamos lutar junto com nós, estamos de braços abertos a esses camaradas e estamos de punho sempre fechado aos borra botas reacionários. Punk não é uma brincadeira ou um lugar para extravasar violência gratuita. Somos nulos de qualquer tipo de sectarismo que segregue pessoas para lutar em nome de nossa causa, como é comum nas FAP’s de outros países, estamos apoiando a R.A.S.H. (Red and Anarchist Skinheads/Skinheads comunistas e anarquistas), sabemos que há punks nesse coletivo, principalmente em Bogotá (COLETIVO PUNK RASH formado por anarcopunks, punks anarquistas, punks comunistas e skinheads comunistas e anarquistas). Rejeitamos qualquer opinião da mídia, pois a mesma tenta impor na cabeça do povo (e da maioria dos punks) que todos os skinheads são nazistas ou carecas do Brasil, estes, Carecas do Brasil e Boneheads jamais foram skinheads e nem serão, não passam de borra botas que usam a violência gratuita para propagar a xenofobia, o racismo e a homofobia, desses indivíduos nós queremos total distância e juntos iremos combatê-los nas ruas, explulsando-os de nossas cenas. Assim como os nazis e fascistóides foram exterminados de Bogotá pelos diversos coletivos de agrupamento da juventude antifa. Temos o trabalho também de unir nossa juventude para o bem comum de nossa classe e nosso repudio a esse sistema e Estado assassino. Punks, AnarcoPunks ou R.A.S.H.’s, aqui, de moicanos ou não, de suspensórios ou não, iremos lutar até o fim contra todo esse lixo capital. Uma revolução não se faz com bandeiras e sim com pessoas. A juventude antifascista caminha lado a lado, contra a pátria e contra o estado. Por fim, abertos para qualquer um que simpatize com nossa causa, que queira derrubar o estado com a gente, lutar sem parar, pois sozinhos ainda somos poucos, vamos nós unir pois no mundo somos muitos.
Declaração Universal dos Direitos Humanos (11ª Edição)
Artigo 2
I) Todo o homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
II) Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3
Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Use a lei contra o estado das coisas!!!
Obama mantém política de tortura e violações dos Direitos Humanos da era Bush. (11ª Edição)

No dia 16 de Abril de 2009 o Departamento de Justiça dos EUA liberou quatro memorandos secretos utilizados pela adminitração Bush para justificar a tortura. Esta ação veio acompanhanda da palavra do presidente Barak Obama que assegurou a CIA que não vai perseguir aqueles que seguiram as instruções para praticar tortura durante a administração Bush. Além disso Obama posicionou-se contrário a proposta de criar uma comissão para investigar quem autorizou a prática de tortura, criando um clima de impunidade no governo estadunindense.
Outro fato que causou indignação foi a mudança de opinião em relação a liberação de mais de duas mil fotos de abusos de prisioneiros cometidos pelo exército estadunindense em Abu Grhaib (prisão dos EUA no Iraque). Cerca de uma semana depois de declarar que as fotos seriam liberadas o presidente voltou atrás argumentando que o conteúdo das fotos poderia colocar as tropas no Iraque e Afeganistão em risco.
Existem pelo menos 27 prisões dos EUA espalhadas pelo mundo com cerca de 27.000 prisioneiros. Atualmente a prisão de Guantanamo possui 270 presos, o que significa que 99% dessas pessoas não estão em Guantanamo. É provável que em todas as prisões há a prática de tortura, já que os memorandos aconselhavam que tais práticas fossem feitas fora do território nacional para não serem condenadas pelas leis dos EUA. Há também relatos de presos que comprovam o uso de tortura nessas prisões, como o caso de Binyam Mohamed que esteve preso em Marrocos (antes de ser transferido para Guantanamo) onde foi torturado. Mohamed teve suas genitais e peito cortados por giletes.
Retirado do: www.midiaindependente.org
sexta-feira, 26 de junho de 2009
1º de Maio dia do TRABALHADOR !!! (10ª Edição)
